quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Galeria de Arte- Museus.

Os museus guardam e cuidam das obras de arte ou de interesse cintífico e histórico feitas pelo homem através dos tempos.
Existem vários tipos de museus:

  • -Museu arqueológico- contém objetos arqueológicos de descobertas antigas e atuais.
  • - Pinacoteca- acolhe obras de arte de várias épocas.
  • - Museu de Arte Contemporânea-abriga obras de artistas da atualidade.
  • - Museu de Arte- conserva objetos de arte de cada época, obedecendo à cronologia.
  • - Museu Etnográfico- é divido por áreas geográficas, religiosas e de civilizações através dos tempos.
  • - Museu de Ciência e Tecnologia- guarda instrumentos fundamentais nas áreas científica e tecnológica.
Além desses, hámuitos outros tipos de museus que, muitas vezes, funcionam dentro de casas de pessoas que marcaram momentos na história de um país, ou dentro de igrejas, palácios, conventos, etc...
     Visitar um museu não deve ser coisa improvisada. É bom que  se programe antes, saiba o nome do museu, conheça a época histórica em que o artista fez a obra de arte; tenha a possibilidade de interpretar e criticar , ou seja, saiba "ler" aquela obra; conheça o material com que foi feita aquela obra de arte, etc.

História
A palavra vem do latim "museum", que por sua vez é derivado da Língua grega antiga "mouseion".
Na sua origem, um museu era um templo das musas, deusas da memória, filhas dela com Zeus. Mnemosine, a musa da memória, é filha de Gaia com Urano. Mais tarde, na época da Dinastia ptolemaica, Ptolemeu II Filadelfo mandou construir em Alexandria um edifício a que chamou "Museu"[2] Estava dedicado ao desenvolvimento de todas as ciências e servia, além disso, para as tertulias dos literatos e sábios que ali viviam, sob o patrocínio do Estado. Naquela instituição foi se formando, gradativamente, uma importante biblioteca.
Os escritores latinos supuseram a existência de um significado adicional de "museu", ao que tudo indica referindo-se a grutas que, situadas dentro das vilas, os seus proprietários utilizavam-nas para retirar-se e ali meditar

O Museu Atualmente
Os modernos museus dedicam-se a temas específicos, inscrevendo-se em uma ou mais das seguintes categorias: belas-artes, artes aplicadas, arqueologia, antropologia, etnologia, história, história cultural, ciência, tecnologia, história natural. Dentro destas categorias alguns especializam-se mais, como por exemplo: arte moderna, ecomuseus, industriais, de história local, da história da aviação, da agricultura ou da geologia.
Há também os museus ao ar livre, que mostram e erguem edifícios antigos em zonas amplas ao ar livre, geralmente em locais que recriam paisagens do passado.

Funcionamento

Os museus são instituições especializadas, e, por isso, necessitam de mão-de-obra qualificada, como museólogos, restauradores e outros profissionais, capazes de manter a conservação do acervo. Ele é dirigido geralmente por um curador, quem tem uma equipe de funcionários que cuidam dos objetos e arranjam sua exposição. Muitos museus associaram-se aos institutos de pesquisa, que são envolvidos freqüentemente com os estudos relacionados aos artigos do museu. Eles são geralmente abertos ao público por uma taxa. Alguns têm a entrada livre, permanentemente ou em dias especiais, por exemplo uma vez por semana ou ano.
O museu próprio ou um instituto associado podem organizar expedições para adquirir mais artigos ou documentação para o museu, uma atividade famosamente descrita na abertura do filme "Raiders of the Lost Ark" (Os Caçadores da Arca Perdida[BR]/Os Salteadores da Arca Perdida[PT]). Eles podem também adquirir artigos , por meio de compras, doações ou até mesmo trocas. Por exemplo, um museu especializado em arte impressionista pode receber uma doação de um trabalho cubista que talvez simplesmente não se enquadre às exibições do museu, mas que pode ser usado para ajudar adquirir uma pintura mais relevante. Os maiores museus tem um "departamento de aquisições" cuja equipe de funcionários que seja tempo integral ligado neste tipo da atividade sincera.

Os museus no Brasil
Durante o período colonial podemos citar a experiência da Casa dos Pássaros. A instituição procedia a taxidermia de aves para instituições no reino.
Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), estabeleceu-se uma nova dinâmica no surgimento de instituições culturais:
·         Em 1816 foi criada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, embrião do atual Museu Nacional de Belas-Artes;
·         Em 1818 foi criado o Museu Real, embrião do atual Museu Nacional da Quinta da Boa Vista.
Após a Independência, novas instituições foram fundadas:
·         1838, o museu do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;
·         1864, o Museu do Exército;
·         1868, o Museu da Marinha; e
·         1871, o Museu Paraense Emílio Goeldi.
Finalmente, no período Republicano, destacam-se a criação:
·         em 1906, do Museu Municipal de Iguape
·         em 1922, do Museu Histórico Nacional
·         em 1932, do curso de Museus
·         em 1937, do Museu Nacional de Belas Artes
·         em 1938, do Museu da Inconfidência
·         em 1940, do Museu Imperial
·         em 1941, do Museu de Arte Brasileira; acoplado às dependências da FAAP
·         em 1947, do Museu de Arte de São Paulo
·         em 1948, do Museu de Arte Moderna de São Paulo
Mais recentemente, na década de 1960, destacaram-se a criação dos museus Villa-Lobos e da República (1960), além de inúmeros museus militares e municipais, e do Museu Lasar Segall (1967).
A década de 1970 foi marcada, a partir da Mesa Redonda de Santiago do Chile (1972), pelo "Movimento da Nova Museologia" (MINOM) que se consolida na década de 1980. Países como o México, a França, a Suíça, Portugal e o Canadá foram os formuladores iniciais desta concepção.
Em 2002 foi inaugurado o Museu Oscar Niemeyer na cidade de Curitiba, PR.
Em março de 2006 inaugurou-se o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, um museu interativo sobre a língua portuguesa localizado na cidade com o maior número de falantes do idioma no mundo.

Fonte: Cantele, Bruna R.- Arte, etc e tal...
           Wikipédia: - www.wikipedia.com.br



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Era do Rádio.


A ERA DO RÁDIO
     O rádio foi a grande novidade da primeira metade do século XX no Brasil. Por ele, passaram notícias do país e do mundo, músicas, novelas, fofocas, anúncios, seriados, entre tantos outros programas que chegaram e começaram a fazer parte da vida dos brasileiros.

As Músicas e os Cantores

     O rádio tinha espaço para todos os tipos de música, do erudito ao popular. Tangos eram muito apreciados, bem como as marchinhas na época do Carnaval, entre outros ritmos.
Cantar ao vivo acompanhando uma orquestra não era simples, exigia muito talento.
     Uma voz afinada e potente somada à sorte e a uma boa dose de carisma podiam dar ao cantor uma carreira de sucesso no rádio. Muitos foram os nomes que brilharam nesse meio; dentre eles, Carmem Miranda, Hebe Camargo, Cauby Peixoto, Emilinha Borba, Marlene, Nelson Gonçalves, Ari Barroso, Vicente Celestino, Araci de Almeida, Orlando Silva, Ataulfo Alves, Francisco Alves, Lúcio Alves, Luiz Gonzaga...

Os programas de auditório
     Um dos programas de auditório mais populares e de maior audiência nas décadas de 40 e 50 foi o Programa César de Alencar. Criado em 1945 e veiculado pela Rádio Nacional, ele reunia uma platéia de 600 pessoas num auditório onde era possível cantar, bater palmas e também os pés. O programa fez muito sucesso por abrir espaço ao público, deixando-o interagir com os artistas. Seu lema era: “Programa César de Alencar: esse programa pertence a vocês!”

Programas humorísticos
     Os programas humorísticos de auditório e predominaram no rádio desde a década de 30. Com uma carga semanal que variava entre seis e doze horas, eram grandes líderes de 
audiência e, por causa disso, muito procurados pelos anunciantes. Chico Anysio, Chacrinha, Ronald Golias e Manoel da Nóbrega foram humoristas que passaram pela rádio e,
posteriormente, já famosos, migraram para a televisão.
     Entre os muitos programas que tiveram sucesso nessa categoria, o que marcou a década de 40 foi o “Balança... mas não cai”, veiculado pela Rádio Nacional. O programa era exibido duas vezes por semana e alcançava seu auge no quadro “Primo rico primo pobre”, escrito e interpretado por Paulo Gracindo. O quadro fez tanto sucesso que, mais tarde, foi reproduzido na televisão.

Ginástica
     Você já pensou em ter aulas de ginástica pelo rádio? Seria no mínimo interessante, não?
Durante algumas décadas, na programação diária de algumas rádios brasileiras, existia um
horário dedicado a aulas de ginástica, geralmente no período da manhã, em que eram
apresentados programas como o Comece bem o dia, transmitido pela Rádio Sociedade Mayrink
Veiga, desde 1933.

Década de 20 — o surgimento das emissoras de rádio no
Brasil
A primeira transmissão — 1922
     Foi no dia sete de setembro de 1922, durante a Exposição Internacional no Rio de Janeiro, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, que ocorreu a primeira emissão
radiofônica oficial no país. Quem a realizou com um discurso foi o então presidente Epitácio Pessoa.
     Para as pessoas que visitavam a exposição, foi uma surpresa ouvir as palavras do presidente
transmitidas através de alto-falantes — estrategicamente posicionados e escondidos do público até aquele momento. A primeira transmissão radiofônica, mesmo surpreendendo, não entusiasmou muito os ouvintes cariocas, que mal se davam conta de que esse novo meio de comunicação, em um futuro próximo, atingiria em cheio sua vida e seu coração, bem como de vários brasileiros.

A primeira emissora — 1923
     O rádio, seu mecanismo, sua tecnologia e seu poder de transmissão conquistaram muitas pessoas. Uma delas foi Roquette-Pinto*, que, no dia 20 de abril de 1923, alguns meses depois da Exposição Internacional, fundou a primeira emissora brasileira: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Essa rádio também foi pioneira em sua temática, sendo a primeira rádio educativa brasileira.
     No início, a programação da Rádio Sociedade variava entre músicas eruditas (da própria coleção de Roquette-Pinto) e aulas-conferência. Mais tarde acabou cedendo ao gosto popular
e apresentando cantores e compositores de sucesso da época, programas infantis, entre outras atrações.
     A rádio era mantida pela mensalidade de seus sócios-ouvintes, não aceitando comerciais ou
propaganda política em sua programação. Com o passar do tempo, no entanto, ela passou a
enfrentar grandes dificuldades; para não ser extinta, acabou sendo doada para o Ministério da Educação, passando a se chamar Rádio Ministério da Educação a partir do dia sete de setembro de 1936.
*Edgar Roquette-Pinto foi o pioneiro do rádio no Brasil. Antropólogo,
etnólogo e escritor, ele foi também o defensor da necessidade de
transmitir educação e cultura a todas as regiões do país. Ele via o rádio
como seu melhor aliado nessa tarefa. É considerado o “pai do Rádio” no
Brasil._

Década de 30 – a consolidação do rádio no Brasil Surgem novas emissoras de rádio no país
     No início dos anos 30, havia 29 emissoras de rádio no Brasil. Uma delas, a PRB 9 ou Rádio Record de São Paulo, foi fundada em 1931, conquistando aos poucos seu público e
fixando-se como uma das grandes rádios nacionais. Na década de 30, ao mesmo tempo em que as emissoras de rádio se multiplicavam no Brasil, sua audiência também
crescia, motivada principalmente pelo barateamento dos aparelhos radiofônicos.

O primeiro jingle – 1932
     Na década de 30, a rádio brasileira passou a ser comercial. Em 1932, foi ao ar o primeiro jingle*.
A música foi composta pelo compositor e cartunista Antônio Nassará, que criou um fado, que
mostrava ao público os serviços de uma padaria do Rio de Janeiro:
“Seu padeiro não esqueça, tenha sempre na lembrança: o melhor pão é o da Padaria Bragança”.
     Foi nesse ano, por meio do Decreto-Lei 21.111, que a rádio recebeu autorização especial para a veiculação de anúncios. Com a renda vinda dessa nova fonte, as principais emissoras da época — Mayrink Veiga, Phillips-RJ, Record-SP e Cruzeiro do Sul–SP — passaram a pagar cachê aos artistas que participavam de seus programas.

A Rádio Escola Municipal do Distrito Federal
     Estudar pelo rádio era um sonho de Roquette-Pinto, que acabou sendo concretizado de forma interessante com a criação da Rádio Escola Municipal do Distrito Federal em 1933.
     A rádio, coordenada por Anísio Teixeira, não ficou satisfeita em somente transmitir informações aos seus ouvintes, sem deles receber uma resposta. Para melhorar a relação ouvinte-escola, foi criado um novo método: antes das aulas, a emissora enviava pelo correio folhetos e esquemas de lições a todos aqueles que estavam inscritos no programa. Esses, por sua vez, enviavam à rádio trabalhos relacionados com o assunto das aulas, mantendo contato através do correio, telefone ou mesmo pessoalmente. O público gostou tanto do novo método que, após um ano de transmissão, a rádio já havia recebido 10.800 trabalhos de seus alunos. Depois do pioneirismo do Distrito Federal, muitos projetos semelhantes foram executados no país.

A Rádio Tupi – RJ – 1935
     Em 1935, foi fundada, no Rio de Janeiro, a Rádio Tupi. Essa grande rádio brasileira foi também a precursora da televisão nacional, que surgiu na década de 50.

1936 – Surge a Rádio Nacional do Rio de Janeiro
     Às 21 horas do dia 12 de setembro de 1936, marcando a história da rádio brasileira, surgiu a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, ao som de “Luar do Sertão”, com o anúncio:
“Alô! Alô! Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de
Janeiro!”
     A emissora foi comprada da Rádio Philips por cinqüenta contos de réis e, aos poucos, tornou-se a maior rádio brasileira. De dois pequenos estúdios, em 1936, a emissora chegou a seis estúdios em 1956. Nessa data, possuía um estúdio especial para o Rádio Teatro — o maior da América do Sul; um estúdio para o Rádio Jornalismo — único na América do Sul; um Rádio Estúdio; um auditório para 496 lugares e dois pequenos estúdios para pequenos conjuntos. Não era imponente apenas na estrutura; possuía também uma grande equipe de trabalho.
     A Rádio Nacional foi a primeira emissora do Brasil a organizar uma redação própria para noticiários,
com a rotina de um grande jornal. Chegou, inclusive, a ter uma orquestra de excelente qualidade, além de bons instrumentistas, cantores, jornalistas, humoristas e equipe técnica.
Em março de 1940, ocorreu a estatização da Rádio Nacional, por Getúlio Vargas. Com o apoio do governo e uma grande receita publicitária, a rádio tornou-se insuperável pelas emissoras concorrentes.

1938 – Primeira transmissão esportiva
     Em 1938 ocorreu a primeira transmissão esportiva via rádio, em rede nacional. Era a Copa do Mundo, que foi transmitida pela Rádio Clube do Rio de Janeiro.

Década de 40 — A época de ouro do rádio
1941 — Um marco para as novelas e para o radiojornalismo
“Em busca da felicidade”
     Em 5 de junho de 1941, estreou na Rádio Nacional um programa que, por mais de dois anos,
deixou muitos brasileiros “vidrados” no rádio: a novela Em Busca da Felicidade.
Apresentada pelo creme dental Colgate, foi a primeira história radiofônica autêntica. Para se
ter uma idéia do sucesso conquistado por essa nova atração, basta citar que o elenco
participante ficou durante muito tempo praticamente impedido de transitar nas ruas, devido ao rebuliço provocado por sua aparição. O ator que interpretava o vilão — odiado pelo público —
certa vez teve de se esconder numa loja para fugir de um grupo de pessoas que o reconheceu.
Outro ator, que fazia o papel de médico, recebeu nos estúdios da Rádio Nacional uma senhora que foi até lá especialmente para lhe pedir uma consulta.
     Quando pensamos no sucesso dessa novela, um outro exemplo vem à mente: a campanha da Colgate, que prometia, a quem enviasse um rótulo do creme dental Colgate, um prêmio
composto por fotografias dos artistas da rádio-novela Em Busca da Felicidade, além de um
álbum com o resumo de toda a história. No primeiro mês, contrariando as expectativas, a
empresa recebeu 48 mil rótulos. Como as perspectivas de crescimento dos pedidos eram
geométricos, a promoção foi cancelada.
     Depois dessa novela, as portas da rádio se abriram, e centenas de outros programas do gênero passaram a fazer parte do cotidiano dos ouvintes brasileiros.

Repórter Esso
     Em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, surgiu um programa jornalístico que se tornou
líder de audiência: o Repórter Esso*. Transmitido pela Rádio Nacional (RJ) e pela Rádio
Record (SP), o novo programa trazia notícias rápidas e recentes sobre os últimos
acontecimentos da guerra, redigidas pela United Press Internacional e traduzidos para o
português.
     Os lemas do Repórter Esso eram: “o primeiro a dar as últimas” e “testemunha ocular da
história”. O programa durava cinco minutos, privilegiava as notícias internacionais e era
transmitido em outras rádios, além da Rádio Nacional. Ele fez tanto sucesso que permaneceu
no ar durante 27 anos e, mais tarde, tornou-se uma atração televisiva.
* O programa levava esse nome por ser patrocinado pela companhia norte-americana de
combustíveis, Esso.

1950 – O jornalismo ganha mais espaço
     A Rádio Nacional possuía a Seção de Jornais Falados e Reportagens. Foi a primeira no Brasil a ter uma equipe de jornalismo, composta por um chefe, quatro redatores e um colaborador de notícia parlamentar. Devido a isso, seus noticiários tinham grande audiência. Mas tudo mudou em 1950, quando a emissora perdeu sua exclusividade para a Rádio Tupi (SP e RJ), que passou a exibir programas informativos com significativa audiência.
     O jornalismo da Rádio Continental do Rio de Janeiro também começou a concorrer com o da
Rádio Nacional e com o Repórter Esso. Chamada de “A voz do povo” inovou no jornalismo,
sendo a primeira emissora brasileira em reportagens externas. Além disso, o jornalismo da
Rádio Continental dava mais destaque às notícias locais, diferentemente do Repórter Esso, que priorizava as notícias internacionais.

Rádio X TV
     O ano de 1951 marcou o primeiro e decisivo golpe na rádio brasileira: a inauguração da TV
Tupi, a primeira emissora de televisão brasileira. Inicialmente, o aparelho de televisão não era acessível para a grande maioria dos brasileiros.
     Aos poucos, no entanto, ele foi se popularizando. Apesar de a Rádio Nacional continuar sendo muito ouvida, na metade da década de 50 uma pequena queda nos índices de audiência foi registrada, assim acontecendo com as demais rádios do país...
     Unindo o som à imagem, a televisão roubou o espaço até então ocupado pelo rádio. Além
disso, trouxe para a sua programação vários dos produtores, cantores, comediantes, artistas e programas — como o Repórter Esso — que antes pertenciam às emissoras de rádio.
     O rádio continuou existindo, mas jamais voltou a ser o “rei” da casa, reunindo as famílias em
torno de si para ouvir notícias, chorar, sorrir e se emocionar com as novelas, se divertirem com os programas de auditório, cantar e dançar suas músicas...
Era o fim da “era do rádio”... e o começo do reinado da televisão...

Fonte: textos retirados do site: www.educacional.com.br

A História do Rádio.


PRIMEIRA REFERÊNCIA A UMA ESTAÇÃO DE RÁDIO NO BRASIL
O primeiro transmissor de ondas de rádio no Brasil que se tem notícia, foi instalado no ano de 1913 por Paul Forman Godley, um dos fundadores da ADAMS-MORGAN / PARAGON, na região Amazônica, a pedido do governo brasileiro.
Ao retornar para a américa, ele conheceu Edwin Howard Armstrong numa reunião do Clube de Rádio da América em 1914, e se admirou ao saber que Armstrong conseguia escutar essas estações brasileiras com regularidade.
O segredo, claro, era o circuito regenerativo. Armstrong não havia conseguido fazer funcionar o circuito regenerativo nas ondas curtas, onde os radio-amadores operavam, e alem do mais, ele tinha maiores interesses na area comercial do rádio.
Após uma série de testes, Godley ajustou os circuitos de grade e placa de seu rádio com variometers auto-ajustaveis, e aí nasceu o receptor Paragon.

( Crédito: Radio Manufacturers of the 1920's by Alan Douglas Vol-1 )

O INÍCIO DO RÁDIO EM FREQUÊNCIA MODULADA ( F M )
O norte-americano Edwin Howard Armstrong, era um amante da música e se sentia insatisfeito com a qualidade das rádios AM.
É que as ondas desse tipo de rádio se propagam para lugares distantes, mas estão sugeitas a muitas interferências.   Por isso, em 1912, Armstrong produziu o primeiro transmissor de frequência modulada, inventando a rádio em FM.
As primeiras transmissões confirmaram que ela exibia uma fidelidade muito melhor, porém com menor alcance.
As grandes redes americanas reagiram, temerosas de que a FM fosse uma ameaça.
Depois de uma demorada briga na Justiça e com suas patentes ameaçadas, Armstrong se suicidou em 1954.
A FM só se vingou na década seguinte.

( Crédito: Revista Galileu no 90 Editora Globo )

QUEM INVENTOU O RÁDIO ?

Não existe uma concordância mundial a respeito de quem inventou o rádio, da mesma forma que muitos paises não aceitam Santos Dumont como o Pai da Aviação. Alguns, creditam o descobrimento das ondas de rádio ao cientista e inventor italiano Gugliemo Marconi.
Comete-se uma injustiça a um cientista brasileiro, predecessor de Marconi e de outros.
  Padre Roberto Landell de Moura, gaúcho, nascido em 21 de janeiro de 1861.
   O padre-cientista, construiu diversos aparelhos que expôs ao público na capital paulista em 1893, tais como:
     - o Teleauxiofono ( telefonia com fio )
     - o Caleofono ( telefonia com fio )
     - o Anematófono ( telefonia sem fio )
     - o Teletiton ( telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras )
     - o Edífono ( destinado a ducificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural )
Nesta ocasião, estabeleceu os príncipios básicos em que se fundamentaria todo o progresso e a evolução das comunicações, tal como conhecemos hoje.
Suas teses, firmadas antes de 1890, previram a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser".
No ano de 1900, enquanto o grande feito de Marconi não ultrapassava a distância de 24 quilômetros, o Padre Landell de Moura obtinha do governo brasileiro a carta patente nº 3279, reconhecendo-lhe os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações.
Em 1901, o Padre Landell de Moura, embarcou para os Estados Unidos e em fins de 1904, o The Patent Office at Washington concedeu-lhe três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.
Poderia se considerar o Padre Landell de Moura o precursor nas transmissões de vozes e ruídos outros. Suas patentes afirmam isso.
( Crédito: AGERT "Associação Gaucha de Emissoras de Rádio e Televisão" )

E quem inventou a Televisão ?
Como programa de televisão foi bem fraco.
Ao vivo, dos laboratórios de RÁDIO da General Electric, em Schenectady, Nova York, apresentamos..... um sujeito tirando os óculos. E depois pondo o óculos de novo. Depois, soprando um anel de fumaça.
Foi assim a primeira transmissão de televisão do mundo - destinada a apenas três casas. No entanto, naquela tarde de janeiro de 1928, um brilhante engenheiro da GE, o sueco Ernst F. W. Alexanderson, fundou um dos meios de comunicação mais poderosos e influentes da História.
Desde o começo do rádio no início dos anos 20, a corrida foi para juntar e transmitir som com imagens em movimento. Dois anos antes da demosntração de Alexanderson, o escocês John Logie Baird usara um artefato para transmitir a imagem bruxuleante de uma cabeça humana. A GE superou o feito de Baird.
Quatro meses depois da experiência de Alexanderson, a GE transmitia imagens três vezes por semana e os elementos básicos da televisão estavam implantados.
Em 1937, um sistema eletrônico mais refinado que utilizava o tubo de raios catódicos foi adotado pela BBC da Inglaterra.
Pouco sobrou para a imaginação desde então - o mundo podia ser visto e ouvido.

A origem da propaganda no Rádio
Um executivo de uma companhia inglesa de telegrafia enviou, no início do século, um memorando para seus chefes. Seu plano: transformar o rádio, então usado para comunicação a distância, numa utilidade doméstica como o piano e o fonógrafo. Recomendava que a empresa erguesse um transmissor potente e vendesse à população aparelhos receptores. O memorando foi arquivado.
Em 1921, o pugilista americano Jack Dempsey nocauteava o francês Georges Carpentier. Foi provavelmente o primeiro evento esportivo transmitido e acompanhado por cerca de 400.000 fãs. Fez tamanho sucesso que as estações de rádio passaram a proliferar nos Estados Unidos, sustentadas por publicidade.
Entre o memorando recusado e a transmissão do boxe decorreram apenas seis anos. Por trás estava a mesma pessoa: David Sarnoff, o visionário do rádio comercial. Sua genialidade consistiu em antever que ainda mais lucrativo do que produzir aparelhos de rádio era vender tempo e audiência. Por 40 anos Sarnoff foi o chefão da RCA ( Radio Corporation of America), como fora rebatizada a "MARCONI WIRELESS TELEGRAPH", quando a GE a adquiriu dos empregadores ingleses de Sarnoff.

Crédito: Nelson Blecher, revista EXAME
A origem da Válvula Eletrônica
Ele domesticou o raio e o trovão num minúsculo laboratório.
Nascido em um vilarejo de Ohio em 1847, Thomas Alva Edson tornou seu fascínio pela química e a telegrafia uma cadeia de sucessos empresariais que lhe permitiu construir, em 1876, um prédio acaixotado de dois andares, em Menlo Park, Nova Jersey.
Foi a primeira fábrica do mundo projetada para produzir invensões.
No ano seguinte, ele e um colega criaram uma máquina que traduzia vibrações em som - o fonógrafo.
Em 1879, a equipe de Menlo Park testou um filamento de papelão que podia brilhar durante dias. Depois de mil tentativas, Edison conseguiu criar uma lâmpada incandescente funcional.
Não ia inventar a luz elétrica ( isso já fora feito décadas antes ), mas criar uma lâmpada durável e barata, junto com todo um sistema de produção, da usina ao soquete.
Antes de Edison, a humanidade convivia com uma luz artificial tremida, efêmera e perigosa.
Em 1903, Edison produziu um dos primeiros filmes importantes, O Grande Roubo do Trem, somado a seus muitos inventos, como o transmissor de telefone, a fita de cotações da bolsa de valores, o fluoroscópio, a bateria e a lâmpada de "efeito Edison", que evoluiria para as "Válvulas de RÁDIO e televisão".
No total, deteve mais de 2 000 patentes. A inteligência prática vinda daquele laboratório suburbano nos fez ver e ouvir.
Anos depois, o Dr. John Ambrose Fleming aperfeiçoou a lâmpada de Edison, descobrindo os princípios da válvula termoiônica de dois eletrodos ou lâmpada detetora a filamento que proporcionou o desenvolvimento da radiotelefonia.

GUGLIELMO MARCONI E A PRIMEIRA COMPANHIA DE RÁDIO
Jovem cientista italiano, foi à Inglaterra, em 1896 e demonstrou o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais.
Sentindo a importância comercial da telegrafia, pouco depois de se estabelecer em Londres, formou a primeira "companhia de rádio", marco inicial na industrialização de equipamentos.

A POPULARIZAÇÃO DO RÁDIO
Com o fim da 1a Guerra Mundial, a indústria americana Westinghouse ficou com um grande estoque de aparelhos de rádio fabricados para as tropas na guerra.
A radiodifusão nasceu meio por acaso, quando instalou-se uma grande antena no pátio da fábrica para transmitir música, e por meio desse "Marketing", comercializou os aparelhos "encalhados" para os habitantes do bairro.
No Rio de Janeiro, dia 7 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da Independência do Brasil, ocorreu a primeira transmissão radiofônica oficial brasileira, transmitindo o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa.

A PRIMEIRA EMISSORA DE RÁDIO BRASILEIRA
Edgard Roquete Pinto considerado "O pai do rádio brasileiro" e Henry Morize fundam em 20 de abril de 1923, a primeira rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
Surge o termo/conceito rádio sociedade ou rádio clube, em que os ouvintes, associados contribuíam com mensalidades capazes de acorrer aos custos operacionais e de manutenção.
  Era voltada a cultura sem fins comerciais.

MARCONI O HOMEM QUE ILUMINOU O CORCOVADO
Apezar de alguns erros, o livro "MARCONI O Homem Que Iluminou o Corcovado" escrito por sua segunda esposa, conta sua vida particular com o grande cientista e Prêmio Nobel de Física, relatando o episódio que dá título ao livro, ocorrido em 12 de Outubro de 1931.
"Nesse mês, Marconi deslumbrou a cidade do Rio de Janeiro ao fazer iluminar, de Roma, pelas ondas do rádio, a estátua do Cristo Redentor no Corcovado." ( SIC ).

A PRIMEIRA EMISSORA DE TV DA AMÉRICA DO SUL
Arrebatando a primazia de todos os seus possíveis lançadores, tornou-se a Capital Paulista a pioneira da Televisão em tôda a América Latina, desde que foi oficialmente inaugurada a PRF-3TV, das Emissoras Associadas de São Paulo. A data foi a de 18 de setembro último (1950) e marcou o início de uma nova era no terreno eletrônico nacional.
Os estúdios da PRF-3TV situam-se num dos bairros mais altos de São Paulo, o Sumaré.
Montado segundo os mais modernos requisitos da técnica televisora, constitue a consagração do esforço daqueles a quem é devido, sendo o primeiro e, atualmente, o único do gênero em tôda a américa latina.
Às 17 horas do dia 18-09-1950, saindo da fase experimental em que se encontrava há várias semanas, subiu aos ares o primeiro programa regular de televisão, anunciado pela voz de Homero Silva, o conhecido locutor paulista.
O bispo auxiliar de São Paulo, D. Paulo Rolim Loureiro, do alto do palco de televisão, abençoou o estúdio, aspergindo água benta na câmara transmissora e dirigindo-se ao auditório em breves palavras.
A partir daí, Homero Silva e Lia Borges de Aguiar deram início ao programa, passando a leitura dos primeiros anúncios televisados já feitos no Brasil e que se constituiram numa homenagem às emprêsas que tornaram possível tão grandioso empreendimento.
Foram essas comemorações paraninfadas pela madrinha da PRF-3TV, a poetisa Rosalina Coelho Lisboa Larragoiti.
Encerrando essa primeira parte, foi então oferecido um cock-tail a todos os presentes.
Às 21 horas, foi dado início ao "Show" inaugural da TV. Sob o título "TV na Taba", constitui o ponto alto das festividades, tendo dele participado os principais elementos do "cast" das rádios TUPI e DIFUSORA.
O encerramento foi feito por Lolita Rodrigues que, com acompanhamento do coro entoou a "Canção da TV", cuja letra foi composta pelo poeta Guilherme de Almeida.
( Crédito: Revista Monitor de Rádio e Televisão, no 37, - outubro de 1950 )

A Origem do Baquelite
Quem mais lucrou com a invenção do plástico foram os elefantes. Por séculos, o marfim foi um material usado para quase tudo, de cabos de faca a bolas de bilhar. A partir de 1880, o baixo estoque de presas combinou-se com a popularidade do bilhar e disso resultou uma crise. A maior fabricante de bolas dos Estados Unidos, a Phelan e Collender, ofereceu 10.000 dólares em ouro ( uma bela fortuna na época) para o "gênio inventivo" que criasse o substitutivo sintético do marfim. Suspense entre os paquidermes do mundo inteiro!!!
Em suspense ficaram por muito tempo. Só um quarto de século mais tarde, em 1907, Leo Baekeland, inventor de origem Belga, que amealhara uma fortuna com o papel fotográfico de revelação rápida, fez a combinação certa de fenois e aldeído fórmico ( formol ). Surgiu assim o primeiro plástico sintético, o Baquelite. Ele era impermeável, resistente ao calor e aos ácidos, e ótimo isolante. Era ótimo para fazer bolas de bilhar e adequado também às nascentes indústrias automobilísticas e eletrônica. Uma grande vantagem era a versatilidade do novo material, sendo usado em tudo, de telefones a banheiros, de cinzeiros a caixas de rádios
A utilização do baquelite para a construção de caixas de rádios teve inicio nos anos 20, aumenta nos anos 30 e tem sua máxima aplicação nos anos 40. Posteriormente as resinas e plásticos mais baratos provocaram o desaparecimento do baquelite.
O baquelite, substituiu em muitos casos, os móveis de madeira, tendo também a vantagem de seu bom acabamento, fácil limpeza. inalterável ao calor e umidade. São muito apreciados porque apesar dos anos, conservam sempre o aspécto de novos e não necessitam de manutenção.

NOVELEIRO
Noveleiro foi uma designação muito carinhosa usada pelos radioamadores mais antigos, quando se referenciavam aos rádios domésticos, pois em décadas passadas as novelas eram transmitidas através das ondas de rádio. Quem não se lembra de Mamãe Dolores e tantas outras mais?.

RABO QUENTE
Rabo Quente foi um termo que apareceu no Brasil entre o final de 1940 e início da década de 50, para designar os rádios alimentados por tensão 110 ou 220 volts AC/DC (sem transformador).
Para alimentar os filamentos das válvulas que eram ligadas em série, usava-se um resistor de fio que ficava ao longo do cordão de alimentação. Após algumas horas de funcionamento, o cordão de alimentação aquecia, principalmente quando usado em 220 volts.
Daí o termo rabo quente.

Exposição Incrível!!! Grátis!!!

Não deixem de visitar a exposição: O Mundo Mágico de Escher, no Centro Cultural Banco do Brasil. O local é de fácil acesso e a entrada é grátis. Não Percam!!!

Exposição de Artes CJLF- Feira de Cultura 2010.

Música- Introdução.

     Música é a arte de combinar os sons.
     Estes sons podem ser agradáveis ou não aos nossos ouvidos. Os sons agradáveis são ditos consonantes e os desagradáveis  são ditos dissonantes.
     As notas musicais são 7: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Cada uma destas podem sofrer alterações como: sustenido (eleva a nota um semitom), dobrado sustenido (eleva a nota um tom), bemol (abaixa a nota meio tom), dobrado bemol (abaixa a nota um tom) e bequadro (anula o efeito da alteração/acidente).
     Pauta: é um conjunto de 5 linhas e 4 espaços. É onde escrevemos as notas musicais.
     Clave: é um sinal que colocamos no princípio da pauta e que serve para dar nome às notas.
     Existes 3 tipos de clave: clave de Fá, Clave de Sol e Clave de Dó. Esta última não é mais usada atualmente.



Músicas e exercícios para Flauta-doce.

Sol (3 dedos+polegar fechado atrás)
Lá  (2 dedos+polegar fechado atrás)
Si   (1 dedo +polegar fechado atrás)
Dó (onde se faz o lá, solte o dedo de cima)
Ré (na posição do dó, solte o polegar, ou, apenas o segundo furo fechado, sem o polegar)


Exercícios:

sol-sol-sol-lá-si-si-si
sol-sol-sol-lá-si-si-si-lá-sol-lá-si-lá-sol....... (segurar 4 tempos)
si-sol-lá-si-sol-si-lá-sol-lá-sol-sol-sol
si-dó-ré-dó-si-dó-si-lá-sol
sol-lá-si-dó-ré-dó-si-lá-sol....
si-ré-si-ré-dó-si-lá-sol...

TEMA DA 9ª SINFONIA DE BEETHOVEN

SI-SI-DÓ-RÉ-RÉ-DÓ-SI-LÁ
SOL-SOL-LÁ-SI-SI-LÁ-LÁ
SI-SI-DÓ-RÉ-RÉ-DÓ-SI-LÁ
SOL-SOL-LÁ-SI-LÁ-SOL-SOL

LÁ-LÁ-SI-SOL / LÁ-SI-DÓ-SI-SOL
LÁ-SI-DÓ-SI-LÁ-SOL-LÁ-(RÉ GRAVE)
SI-SI-DÓ-RÉ-RÉ-DÓ-SI-LÁ
SOL-SOL-LÁ-SI-LÁ-SOL-SOL

CAÇADOR DE MIM        
    (MILTON NASCIMENTO)


SI-SI-LÁ-SI-RÉ-LÁ-LÁ-SOL-LÁ
SI-DÓ-DÓ-SI-DÓ-RÉ-SI                        } 2X
LÁ-LÁ-SOL-LÁ  / LÁ-LÁ-SOL-LÁ
DÓ-DÓ-SI-SOL-MI-SOL

SI-SI-LÁ-SI-LÁ-SI-SI-LÁ-SI-LÁ-SI.....SOL....
DÓ-DÓ-SI-DÓ-SI-DÓ-DÓ-SI-DÓ-RÉ-RÉ.....SI.....    } 2X

SI-SI-LÁ-SI-RÉ-LÁ-LÁ-SOL-LÁ
SI-DÓ-DÓ-SI-DÓ-RÉ-SI                    
LÁ-LÁ-SOL-LÁ  / LÁ-LÁ-SOL-LÁ
DÓ-DÓ-SI-SOL-MI-SOL
DÓ-DÓ-SI-SOL-MI-SOL
DÓ-DÓ-SI-SOL-MI-SOL

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Dying Yang  (Kenny G.)

DÓ-SOL-SOL-RÉ-SOL...SÍ-LÁ-SOL-FÁ-SOL-MI

LÁ-MI-LÁ-SI-MI-...DÓ-SI-LÁ-SOL--MI-

DÓ-SOL-SOL-RÉ-SOL-SI-LÁ-SOL--SOL-MI

LÁ-MI-LÁ-SI-MI-...DÓ-SI-LÁ-SOL-LÁ-DÓ-RÉ